Estudos para a verificação de impacto de uma atividade emissora podem ser conduzidos de várias formas. Dependendo das características da atividade, das emissões, do entorno do empreendimento,dos dados de monitoramento da qualidade do ar e dos equipamentos de controle de emissões existentes fazemos uma avaliação da melhor ferramenta a ser aplicada para atender a necessidade do cliente. Na sequência são apresentados os estudos que muitas vezes acompanham a modelagem de dispersão atmosférica, e auxiliam na determinação da origem e magnitude dos impactos na qualidade do ar.
A poluição do ar no Brasil é regulamentada de duas maneiras: na concentração de poluentes das emissões atmosféricas e nas concentrações ambientais. Oferecemos ambos tipos de medição. Para as medições em chaminé, são consideradas as metodologias recomendadas por órgãos de referência como a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (CETESB) e a Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (USEPA). Por meio delas são determinados os mais diversos parâmetros: concentrações de material particulado, óxidos de enxofre, óxidos de nitrogênio, monóxido de carbono; velocidade; vazão; temperatura e umidade.
Para a concentração ambiental, seguem-se as metodologias recomendadas pela resolução do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) de nº 3 de 1990, para todos os poluentes regulamentados por ela: particulado total em suspensão (PTS), particulado inalável (MP10), dióxido de nitrogênio (NO2), dióxido de enxofre (SO2), monóxido de carbono (CO) e ozônio (O3).
A primeira etapa para a avaliação do impacto atmosférico causado por um empreendimento é o levantamento e identificação das suas fontes emissoras e de seu entorno. É um instrumento fundamental para a adequada gestão ambiental da empresa. Ao identificar e mensurar essas fontes, é possível propor medidas e sistemas de controle que visem diminuir o impacto causado na qualidade do ar. Na fase de licenciamento prévio de um empreendimento, o Inventário de emissões pode ser aplicado para identificar outras fontes alheias a unidade que se deseja instalar, e que podem contribuir para a mesma bacia aérea.
Muitas vezes empresas são alvo de acusações referentes à poluição atmosférica e odorante, mesmo possuindo sistemas eficientes de tratamento. O estudo de investigação de fontes visa detectar da forma mais realista possível a origem de poluentes atmosféricos medidos em equipamentos de monitoramento ambiental. A presença de outros empreendimentos e de ruas não pavimentadas pode interferir diretamente nos resultados de qualidade do ar. Na investigação são utilizados os dados de monitoramento ambiental em conjunto com os dados meteorológicos, os quais são avaliados estatisticamente. Em casos onde haja a necessidade de um refinamento maior do estudo, recomenda-se a aplicação da modelagem inversa ou receptora.