Modelagem atmosférica

A modelagem de dispersão atmosférica é uma ótima ferramenta para inferir e mapear sobre impactos ambientais que ocorrem ou podem vir a ocorrer no entorno de uma fonte de emissão. É aplicável para diversas atividades emissoras, e apresenta como resultado plumas de concentrações no ambiente dos poluentes de interesse.

Além do seu uso para a prevenção e detecção da magnitude dos impactos, a modelagem pode ser utilizada para prever as consequências de alterações de processos produtivos, a frequência de ocorrência de eventos críticos, determinar os melhores locais para a locação de equipamentos de monitoramento, entre outros. Na sequência apresentamos os tipos de estudos de modelagem que oferecemos para as mais diferentes necessidades.

 A modelagem da dispersão estima o impacto derivado de emissões atmosféricas na qualidade do ar de seu entorno. Para tal, empregamos os modelos de dispersão recomendados pela Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos (USEPA): AERMOD e CALPUFF. O uso dessas ferramentas permite estimar:

  • As maiores concentrações ambientais causadas pelas emissões;
  • A frequência em que ocorrem os impactos e a sua abrangência;
  • Os locais mais propícios para a realização do monitoramento da qualidade do ar;

 Além da modelagem de dispersão convencional, existem ferramentas mais refinadas para a determinação da influência de diferentes tipos de fonte: a modelagem inversa e a receptora. A inversa visa, a partir de um impacto causado (concentração ambiente), determinar a trajetória do poluente e sua possível origem. Para tal é empregado o modelo HYSPLIT Já a modelagem receptora necessita da composição química das partículas do ambiente para que sejam identificadas as fontes que mais contribuem para a poluição do ar. Para que as fontes sejam designadas, são empregadas metodologias desenvolvidas pela USEPA para o gerenciamento da qualidade do ar: a Matriz de Fatoração Positiva (Positive Matrix Factorization – PMF) e UNMIX.

LICENCIAMENTO AMBIENTAL PRÉVIO

A modelagem pode ser aplicada na fase de licenciamento prévio, para verificar:

  • A área de influência direta do empreendimento;
  • A altura de chaminés para a mitigação de impactos;
  • As concentrações ambientais em locais de interesse.
LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE INSTALAÇÃO

Nessa fase do licenciamento ambiental, o empreendedor desenvolverá os projetos das obras a serem executadas. Nessa fase, avaliamos a consistência técnica do projeto no que se refere a:

  • Eficiência do sistema de controle de emissões proposto;
  • Verificação se a altura das chaminés arbitrada é adequada para que ocorra uma boa dispersão dos poluentes;
LICENCIAMENTO AMBIENTAL DE OPERAÇÃO

Na fase de licenciamento de operação, a modelagem pode ser utilizada com os seguintes fins:

  • Confirmar/refutar os impactos levantados na fase prévia, de posse de dados reais de emissão;
  • Avaliar a alocação de equipamentos de monitoramento ambiental;
  • Arbitrar a origem de poluentes que possam ser derivados das emissões de múltiplos empreendimentos;
  • Avaliar o impacto de alterações de processos industriais na qualidade do ar.